quarta-feira, 22 de junho de 2011

Impostos mordem até 81,87% do custo de produtos de festa junina

Nem mesmo durante as comemorações do mês de junho o consumidor está livre da mordida do Leão. Conforme aponta o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, os produtos que fazem sucesso nas quermesses de todo o País têm uma elevada parcela do seu valor revertida em tributos. Na tradicional pipoca, por exemplo, a carga tributária é de 34,82%.

Os quitutes típicos da data só não são mais doces por conta da carga tributária que chega a 36,54% do valor da paçoca do pé de moleque e da cocada. Se o valor destinado ao pagamento de impostos não fosse tão alto, certamente o consumidor brasileiro poderia aproveitar melhor as festividades desta época do ano.

Impostos embutidos no preço

Como em 2010, a maior incidência tributária está no preço das bebidas. PIS, COFINS, ICMS, IPI e ISS são alguns dos impostos embutidos no valor final do produto e que deixam a cachaça, por exemplo, 81,87% mais cara. A carga tributária da cerveja, lata ou garrafa, registrou um aumento em relação ao ano passado, subindo de 54,80% para 55,60%.

E até mesmo no consumo do refrigerante, o percentual é 46,47%, valor que no ano passado ficou em 45,80%. No questão, é de 61,56% e no vinho, 54,73%.

Carga Tributária dos Produtos da Festa Junina 2011:
Amendoim – 36,54%
Cachaça – 81,87%
Cachorro quente – 15,28%
Camisa xadrez – 34,67%
Canjica – 35,38%
Cerveja (lata) – 55,60%
Cerveja (garrafa) – 55,60%
Cocada = 36,54%
Fogos de Artifício – 61,56%
Fósforos – 33,87%
Milho Cozido – 18,75%
Paçoca – 36,54%
Pé de moleque – 36,54%
Pinhão – 24,07%
Pipoca (milho) – 34,28%
Quentão – 61,56%
Refrigerante (lata) – 46,47%
Vinho – 54,73%

Fonte: IBPT e Blog Studio Fiscal

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