terça-feira, 22 de novembro de 2011

Supervisão nos EUA vê problemas em auditorias da Price e da KPMG

O Estado de S.Paulo
O Conselho de Supervisão de Auditores de Companhias Públicas dos EUA encontrou deficiências em 28 auditorias conduzidas pela PricewaterhouseCoopers no ano passado e em 12 conduzidas pela KPMG
O Conselho de Supervisão de Auditores de Companhias Públicas dos EUA encontrou deficiências em 28 auditorias conduzidas pela PricewaterhouseCoopers no ano passado e em 12 conduzidas pela KPMG. O Conselho faz inspeções anuais sobre o trabalho das "Quatro Grandes" do setor e ainda não divulgou seu novo relatório sobre as outras duas, a Ernst & Young e a Deloitte.
Segundo o Conselho, muitas das deficiências encontradas em trabalhos da PricewaterhouseCoopers e da KPMG foram tão significativas que aparentemente as empresas de auditoria não obtiveram evidências suficientes para apoiar suas interpretações.
No caso da PwC, o Conselho encontrou deficiências em 28 das 75 auditorias examinadas; no ano anterior, haviam sido detectados apenas nove casos. O Conselho não identificou os clientes envolvidos, apenas informou que em dois casos as empresas tiveram de republicar seus informes financeiros; em outro, a empresa fez "ajustes substanciais" mais tarde.
No caso da KPMG, foram identificadas 12 deficiências em 54 auditorias examinadas, de apenas oito casos em 2009. Nove dos casos de 2010 resultaram em reapresentação de informes de resultados e uma a "ajustes substanciais".
Em comunicado o chairman da PwC, Robert Moritz, disse que a empresa está "trabalhando para fortalecer e aguçar a qualidade das auditorias da firma, inclusive fazendo investimentos com o objetivo de melhorar nosso desempenho tanto no curto como lo longo prazo".
George Ledwith, porta-voz da KPMG, disse que a empresa "compartilha um objetivo comum com o Comitê" e que os inspetores do Comitê "ajudaram a KPMG enquanto nós trabalhamos para melhorar continuamente nosso desempenho em auditorias e fortalecer nosso sistema de controle de qualidade de auditorias".
As informações são da Dow Jones. (Renato Martins)

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