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As constantes
mudanças na legislação tributária não são acompanhadas por todas as
empresas. Um estudo realizado pela FISCOSoft e divulgado nesta
segunda-feira (31) revela que 41,1% das empresas atuam com seus sistemas
desatualizados frente às constantes alterações da lei. Ou seja, os
dados apurados não refletem a correta situação das contribuições
sociais.
Pelos dados do estudo,
54,9% dos entrevistados disseram que as empresas se atualizam
diariamente. Outras 25,5% se atualizam por semana, 14,2% mensalmente,
2,1% somente uma vez por ano e 3,4% sem periodicidade determinada.
Erros
O estudo indicou ainda que, devido à complexidade da legislação, 61,8% das empresas disseram já terem recolhido as contribuições de forma incorreta.
O estudo indicou ainda que, devido à complexidade da legislação, 61,8% das empresas disseram já terem recolhido as contribuições de forma incorreta.
Somado a isso, as
empresas encontram ainda dificuldade na interpretação da norma legal.
Cerca de 65% dos respondentes disseram que deixaram de aproveitar
créditos permitidos, por conta da complexidade.
O estudo indicou ainda
que 65,5% das empresas disseram não estão preparadas para o
EDF-PIS/Cofins, que será obrigatório a partir de 1º de fevereiro de
2012.
Mudança
Para a coordenadora da pesquisa e diretora de Conteúdo da FISCOSoft, Juliana Ono, ao analisar estes dados, nota-se que há uma necessidade urgente de mudança de comportamento das empresas, na busca pela correta apuração das contribuições.
Para a coordenadora da pesquisa e diretora de Conteúdo da FISCOSoft, Juliana Ono, ao analisar estes dados, nota-se que há uma necessidade urgente de mudança de comportamento das empresas, na busca pela correta apuração das contribuições.
Ela acrescenta que a
transparência na apuração destas contribuições é importante para o País,
mas, para que os contribuintes não sofram penalidades pela apuração
incorreta, é preciso que as empresas trabalhem com sistemas atualizados
diariamente e equipes fiscais, tributárias e contábeis afinadas com as
constantes alterações na legislação. "Sem essa alteração comportamental
nas empresas, poderá haver uma avalanche de multas como jamais se viu
nesse País".
Sobre a pesquisa
O levantamento foi realizado com 570 empresas de diversos setores, sendo 33% na indústria, 32% no setor de serviços, 25% no comércio, 9% em outros segmentos e 1% na área de finanças.
O levantamento foi realizado com 570 empresas de diversos setores, sendo 33% na indústria, 32% no setor de serviços, 25% no comércio, 9% em outros segmentos e 1% na área de finanças.
Fonte: Fenacon
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