quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Receita Federal alerta sobre cota de compras de mercadorias fora do país


Galpão do órgão em Marília, SP, está lotado de produtos apreendidos.
Valor permitido para quem viaja de avião ou de navio é de 500 dólares.

Com a proximidade do fim do ano e da troca de presentes das festas de Natal muita gente viaja para fora do Brasil para fazer compras. A Receita Federal de Marília, SP, explicou sobre as cotas que limitam as mercadorias que podem entrar no país sem pagar impostos. Quem exceder o valor permitido e quiser fazer tudo dentro da lei pode fazer a declaração e pagar 50% do valor das mercadorias que foram compradas acima da cota. 
Quem vai para o exterior precisa ficar atento ao limite de compras permitido por lei para não ter problemas com a Receita Federal. Nos “freeshops” dos navios, por exemplo, a cota é de 500 dólares em mercadorias. O mesmo valor é estabelecido para quem sai do país de avião. Já quem utiliza as estradas e viaja para países vizinhos, como Paraguai e Bolívia, a cota de compras é de 300 dólares. Além disso, o turista tem que se preocupar com a quantidade de produtos que está colocando na mala.
"É importante que seja bagagem porque muita gente confunde e traz lá 300 dólares de pares de meia. Na verdade não pode ser para destinação comercial a bagagem que ele vai trazer. Mas deve ser a bagagem de um viajante que vai para passear e conhecer um país vizinho", informou o delegado da Receita Federal, Ivan Malheiros.
No site da Receita Federal é possível encontrar orientações detalhadas, como o limite máximo de 12 garrafas de bebidas alcóolicas e 10 maços de cigarro. Quem não cumprir a legislação e for pego em uma fiscalização pode ter a mercadoria apreendida. Só neste ano foram apreendidos mais de R$ 1,5 bilhões em produtos contrabandeados no país.
A dona de casa Diná Batista de Oliveira está planejando uma viagem ao Paraguai para comprar os presentes de Natal da família. Na lista estão produtos eletrônicos e brinquedos. E apesar do longo percurso ela acha que vale à pena. "Por causa da diferença de preço e como a gente tem muitos presentes, então nós aproveitamos duas ou três vezes no ano para ir buscar os presentes. Sempre a gente traz dentro da cota até porque meu esposo é militar e o exemplo vem de casa", disse.
O administrador Rubens Tenório costuma ir ao Paraguai comprar produtos para revender em Marília. Pela experiência ele sabe exatamente o que fazer para não ter problemas na hora de passar pelos postos policiais. "Três máquinas fotográficas, três GPS, três cobertores. Trouxe na cota não tem problema nenhum. O segredo tá aí”, contou.
Do G1 Bauru e Marília

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